agosto 28, 2012

(Pequeno conto de coisas que não acontecem)

A menina era pequena, batia nos ombros do rapaz.
Num determinado momento ela se sentiu sem jeito, perdida num vácuo físico.
Envolveu seus braços em si, olhou em volta e o viu.
Ele sorriu, aquele sorriso fraco dele.
E pronto: o jeito havia voltado.
Mas ela ainda era pequena e continuava a alcançar apenas os ombros do fraco sorriso.
Podia ter sido um abraço.
Nem isso.

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