Uma instabilidade monstruosa dentro do peito vai afrouxando os meus cadarços...
Se ao menos as vozes tivessem se levantado por canto... A noite passada foi pouco agradável.
Eu passo dias e dias longe de quem passa horas e horas pensando no meu bem querer.
E quem eu quero bem, nem me quer tanto assim.
Às vezes desejamos poder voltar atrás.
Nunca conseguimos.
Eu sou pouco, já disse.
Tenho nas mãos meras desculpas.
E o sorriso de sempre guardado logo atrás dos lábios.
De resto, eu não tenho nada.
Noite passada eu cravei, de uma vez por todas, uma amizade linda dentro da minha vida.
Acordei cedo, arrumei um punhado de coisas e fui embora dar de presente pra os meus pais
o meu velho sorriso de sempre.
E eu caminho
ainda com as desculpas nas mãos, prontas a serem entregues.
Sei que enquanto ganho o abraço fraco da minha mãe
Ganho a eternidade do ciclo pelos mesmo braços.
E eu agradeço por estar caindo
E andando surtada.
"Morro de medo desse negócio de ser normal."
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