Sozinha.
E cheia de botões pra conversar.
Mas sem nenhum que me diga algo.
Costurando uma ideia ali e outra lá.
Enroscando minhas pernas uma na outra.
Esticando o tronco.
Sentido os músculos no pescoço.
Esquentanto as pregas vocais,
Com um do ré mi desafinado.
Desajustado.
Mas meus botões aplaudem.
E isso já me satisfaz.
Sem um pingo de nada de filosófico.
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