maio 31, 2011

Itanananda



Pisei fora do vagão e as portas se fecharam
Eu pensei: ela não me ouviu

Entrei em outro vagão
E estive sentada enquanto ele corria

Foi-se uma mensagem
Voltou outra

Eu pura e cinematograficamente sorria
E a vida corria, corria

maio 27, 2011


Sentou-se no sofá
Ao lado do meu corpo
E dentro do meu pensamento.

E parece não querer mais levantar, não.






maio 19, 2011




Sou pouco. Mas tenho um sorriso grande. Dá pra eu te cobrir com ele sempre que você precisar. E sempre que você não precisar, mas quiser. Sempre que você não quiser também... O sorriso vai estar aqui, acoplado ao meu ser.


Sou quase nada. Mas dá pra eu te preencher tão bem com o meu pouco! Te garanto.

maio 15, 2011

Sopro

Não é caminho.
Não vai dar pra eu ir até aí te buscar e acalmar a minha ânsia.
Não vou.
É distância.

Então, aproveite.
E não gaste o seu ar e nem o meu tempo, por favor.

Só cale a boca.
Que eu não sei o que fazer com esse vento.

Esse vento que cruelmente insiste em parecer sopro seu
Enquanto você grita de boca cheia
Que não é meu.

maio 01, 2011

Ontem

A música eu conhecia.
O nome não...

Estávamos todos num porão no melhor estilo garagem.
Não sei se eles tocavam bem
Mas eu gostava

Fechei os olhos assim como fecho quando escuto música comigo mesma
Mas não, eu não estava sozinha
Então, eu os abri
E lá continuávamos todos nós com um mundo inteiro ao redor

Com a música que eu não sabia o nome
Nem a autoria
Da letra, só refrão no melhor dos meus 'embromeishons'
E de todos nós, só o primeiro nome

Sorri
Boba e bêbada do momento.

Sinceramente

Sou mais você dizendo baixinho e só pra mim:
Gostei do seu charme e do seu groove...
Pra eu pensar que sou a única
Enquanto o resto do mundo dá de ombros pra nós.

Assim, sem rima...
Sem refrão
Enquanto a noite vem nos trazendo não mais que a escuridão.